As Bestas Apocalípticas e Seus Significados
Texto extraído do livro "Digno é o Cordeiro" (em O sinal da Besta 666 - Apocalipse 13.1-18) escrito por Ray Summers, e usado na explanação de "Apocalipse Também para os Nossos Dias", pelo Pastor da Igreja em sua série de pregações sobre este assunto.
Vocal 1 (Leia)
Das muitas partes discutidas do livro do Apocalipse, talvez seja esta a que leva a palma a todas elas; não só muito discutida, mas também maltratada e mal-interpretada. É sabido que as especulações sobre a identidade desta besta datam do tempo de Irineu (cerca do ano 180 de nossa era). Uma verdadeira multidão de métodos secretos se tem empregado para se saber quem seja essa personalidade que aqui traz o número 666. Vejamos alguns desses métodos.
O método mais seguro de se determinar quem está aí simbolizado por essa besta é estudar o simbolismo na época em que o Apocalipse foi escrito. Frequentemente se chama a primeira besta de o "Anticristo", por subir na cena como um deus rival de Cristo. Esta palavra não é empregada no livro do Apocalipse.
Vocal 2 (Leia)
Os futuristas acham que representa algum governador excessivamente mau do fim da era pouco anterior à segunda vinda de Cristo. Tal sistema acha necessárias a restauração da nação judaica, a reconstrução do Templo, a restauração do culto sacrificial, e então a quebra do pacto do Anticristo com os judeus. A carência de espaço não nos permite refutar aqui todas as afirmativas deste esquisito sistema de interpretação, que é diametralmente oposto ao ensino do Novo Testamento. Uma interpretação destas não teria significado nenhum, nem proporcionaria o mínimo conforto aos leitores de João.
Vocal 3 (Leia)
No capítulo 12, versículo 17, João viu o dragão sair da cena. E então, ficando ele na praia, junto ao mar, contemplando as turbulentas águas, viu sair dali uma besta de aspecto horrível. A palavra empregada aqui para descrever a besta significa besta-fera selvagem das florestas. Na apocalíptica judaica tal animal simboliza um governador ou seu governo (compare-se com Daniel 7:2-8). Os sinais que identificam esta besta são fatos historicamente conhecidos acerca de Domiciano, o imperador romano dos dias de João.
Vocal 4 (Leia)
Ele blasfemou contra Deus, contra o seu santo Nome e contra o Seu santuário (v. 6). Domiciano chamou a si os títulos de Deus. Ordenou que a ele se dirigissem como "o Supremo Deus e Senhor". Chegou a devolver cartas que lhe foram dirigidas sem essa saudação e tratamento. Do ponto de vista cristão, isto era grosseira blasfêmia contra Deus e contra o seu nome.
Ele reinava supremo sobre todo o mundo conhecido da época (v. 7). Para os romanos, o mundo romano era "a terra habitada". Eles chegaram até a denominar seu mar de "Mediterrâneo", que quer dizer "o centro da terra".
Ele foi cultuado por todos, exceto pelos verdadeiros cristãos (v. 8). Até os judeus o cultuaram, chegando a orar ao seu Deus em favor do imperador e demonstrando sua fidelidade a ele. Só os cristãos não o cultuavam.
Foram feitas imagens de Domiciano e enviadas para longes terras, buscando facilitar o seu culto (v. 14). Este fato da História de Roma é muito conhecido e se deu de modo particular nos dias de Domiciano. Quando Trajano assumiu o poder, fez fundir muitas daquelas imagens de Domiciano e deu superior destino ao metal fundido.
Vocal 1 (Leia)
Aqueles que não prestavam culto ao imperador Domiciano não podiam comprar nem vender nos mercados. Isto transparece do versículo 17. Os que cultuavam Domiciano recebiam na mão, ou na testa, um sinal para indicar, segundo o costume de algumas religiões pagãs, que o indivíduo era adepto ou fã deste ou daquele deus. O sinal era o nome do imperador. João apresenta o nome com o número simbólico "666".
Vocal 2 (Leia)
Desde os primórdios da história do cristianismo se vem fazendo cálculos para descobrir quem seja a pessoa, ou poder, simbolizado pelo número 666. Uma das teorias mais em voga é aquela apresentada por Davi Smith no Disciple's Commentary. Ele passa "Nero Caesar" para o equivalente hebraico "Nrom Ksr", dando o equivalente numérico de cada letra.
O total dava 666. Foi assim que muitos exegetas sustentaram que o imperador aqui simbolizado é Nero.
Davi Smith, tendo melhor conhecimento da História, adaptou isto ao mito do Nero redivivo. Havia a ideia, muito difundida, de que o iníquo Nero se reencarnara em Domiciano, que era, por certo, o imperador reinante nos dias em que foi escrito o livro do Apocalipse.
Vocal 3 (Leia)
Este argumento de "reductio ad absurdum" é aqui apresentado para pôr à mostra a futilidade de tais exegeses ou interpretações, que visam chegar à verdade por métodos quase pueris. Por meio deste método um tanto cabalístico tem-se aplicado o número 666 a vários papas e a uma grande porção de personalidades políticas de diversas épocas da História. Assim, tem sido isso lamentável perda de tempo, de fosfato e de muita matemática, como também prova de ingenuidade de bom número de pessoas, que a todo transe querem descobrir nalgum vulto contemporâneo a pessoa que encarne o número 666.
Vocal 4 (Leia)
O que tem aqui significado não é o nome, e, sim, o número. Sem dúvida, o nome é tal que em si já seria portentoso; mas, o portento real aqui é o número. O número 6 despertava um sentimento de temor no coração dos orientais, que se impressionavam muito com aquilo que os números lhes significavam.
Quase que chegava a ser 7, e, como falhava nisso, era tido como um número mau. Quando o número 6 aparecia só, os orientais viam nisso desgraça, ruindade ou ruína. Agora, o número 6 repetido três vezes — 666 — significaria um poder maligno muito forte, o maior de todos, um destino tão calamitoso que não poderia haver pior.
Assim, simbolicamente o número 666 é o mal elevado à mais alta potência. (Richardson, Pieters, Dana, Milligan). A besta a que João deu este número representava a combinação da operação maligna, corporificada no poder político, com a religião falsa. O nome expressa a natureza íntima de quem ou daquilo a que o mesmo foi aplicado.
Vocal 1 (Leia)
Aliado ao dragão (o diabo) e à primeira besta (o imperador), surge a segunda besta, para, com eles, entrar na guerra de extermínio do cristianismo. Emprega-se, para a segunda besta, a mesma palavra já usada para retratar a primeira. A segunda besta é também um animal incomum, pois tem dois chifres como de cordeiro; mas quando ela fala, ouve-se, não a sua voz, mas a do dragão.
Ela tem o poder da primeira besta, que esta recebeu do dragão. A tarefa oficial da segunda besta é fazer com que todos cultuem a primeira besta, esforçando-se em tudo por levar o povo a pensar que a imagem da primeira besta fala como os homens. Ela aplica um sinal — o nome da primeira besta, ou o número do nome dela — em cada indivíduo que adora a besta. Aos que se recusam a adorar a besta e a receber o sinal de sua identificação, cassa-se-lhes o direito de comprar e vender nos mercados. Este é o simbolismo do terceiro elemento dos exércitos do mal.
Vocal 2 (Leia)
Todas estas características parecem identificar a segunda besta à Comuna ou "Concilia" (Hardy, Christianity and Roman Government, p. 72), sediada na Ásia Menor para fazer com que todos praticassem a religião do Estado. Tal Concilia era um corpo de oficiais encarregados de zelar pela religião oficial do Estado e tinha o dever de obrigar todo o povo a prestar homenagens à imagem do imperador.
Davi Smith diz, a respeito desta segunda besta, que era ela uma imagem do sacerdócio que presidia ao ímpio culto ao imperador, uma blasfema contrafação do Cordeiro que foi morto, o nosso Grande Sumo Pontífice (D. Smith, op. cit., p. 663). João e seus leitores sabiam muito bem o que significava o culto ao imperador, uma vez que era mais bem organizado e imposto com maior força na Ásia Menor do que em qualquer outra parte do Império Romano.
Tal culto contava com deputações e comissões que deviam forjar imagens de Domiciano, erguer altares e legislar de modo a tornar o mais eficiente possível a religião do Estado. Homenagear o imperador, cultuá-lo e adorá-lo era um verdadeiro teste para cada atividade diária.
Vocal 3 (Leia)
Assim, os cristãos passaram a ser boicotados, e já não podiam comprar nem vender. Casar, deixar legados, transferir propriedades — nada disso podia ser feito, nada disso era legal sem primeiro apresentar o sinal do imperador. Assim, a marcação ou sinalização, de costume inocente que era, passou a ter para os cristãos significado religioso assaz repulsivo.
Lembrava os sinais a fogo, muito em uso nas religiões pagãs para distinguir seus aderentes. Este costume parece ter sido usado simbolicamente pelo apóstolo Paulo, quando escreveu: "Trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus" (Gálatas 6:17). Todas estas coisas faziam pulular as dificuldades e ao mesmo tempo contribuíam para aumentar a sanha perseguidora dos inimigos dos cristãos.
Vocal 4 (Leia)
Vemos, portanto, aqui, três elementos distintos dos exércitos do mal, empenhados na guerra contra as forças da retidão.
Primeiro, o dragão, que é identificado com o diabo, com toda a sua astúcia, poder e malignidade. Segundo, a primeira besta que tipifica o ímpio imperador Domiciano, que recebe do diabo o seu poder; e terceiro, a segunda besta, que representa a Concilia Romana, aquela organização de aspecto externo religioso, mas interiormente demoníaca, que fazia cumprir o culto imperial e punia todos quantos não tomassem parte nas cerimônias da religião do Estado. Claramente representavam o que havia de maior ferocidade e malignidade atiradas contra o povo de Deus. Parecem mesmo invencíveis.
Vocal 1 (Leia)
Das muitas partes discutidas do livro do Apocalipse, talvez seja esta a que leva a palma a todas elas; não só muito discutida, mas também maltratada e mal-interpretada. É sabido que as especulações sobre a identidade desta besta datam do tempo de Irineu (cerca do ano 180 de nossa era). Uma verdadeira multidão de métodos secretos se tem empregado para se saber quem seja essa personalidade que aqui traz o número 666. Vejamos alguns desses métodos.
O método mais seguro de se determinar quem está aí simbolizado por essa besta é estudar o simbolismo na época em que o Apocalipse foi escrito. Frequentemente se chama a primeira besta de o "Anticristo", por subir na cena como um deus rival de Cristo. Esta palavra não é empregada no livro do Apocalipse.
Vocal 2 (Leia)
Os futuristas acham que representa algum governador excessivamente mau do fim da era pouco anterior à segunda vinda de Cristo. Tal sistema acha necessárias a restauração da nação judaica, a reconstrução do Templo, a restauração do culto sacrificial, e então a quebra do pacto do Anticristo com os judeus. A carência de espaço não nos permite refutar aqui todas as afirmativas deste esquisito sistema de interpretação, que é diametralmente oposto ao ensino do Novo Testamento. Uma interpretação destas não teria significado nenhum, nem proporcionaria o mínimo conforto aos leitores de João.
Vocal 3 (Leia)
No capítulo 12, versículo 17, João viu o dragão sair da cena. E então, ficando ele na praia, junto ao mar, contemplando as turbulentas águas, viu sair dali uma besta de aspecto horrível. A palavra empregada aqui para descrever a besta significa besta-fera selvagem das florestas. Na apocalíptica judaica tal animal simboliza um governador ou seu governo (compare-se com Daniel 7:2-8). Os sinais que identificam esta besta são fatos historicamente conhecidos acerca de Domiciano, o imperador romano dos dias de João.
Vocal 4 (Leia)
Ele blasfemou contra Deus, contra o seu santo Nome e contra o Seu santuário (v. 6). Domiciano chamou a si os títulos de Deus. Ordenou que a ele se dirigissem como "o Supremo Deus e Senhor". Chegou a devolver cartas que lhe foram dirigidas sem essa saudação e tratamento. Do ponto de vista cristão, isto era grosseira blasfêmia contra Deus e contra o seu nome.
Ele reinava supremo sobre todo o mundo conhecido da época (v. 7). Para os romanos, o mundo romano era "a terra habitada". Eles chegaram até a denominar seu mar de "Mediterrâneo", que quer dizer "o centro da terra".
Ele foi cultuado por todos, exceto pelos verdadeiros cristãos (v. 8). Até os judeus o cultuaram, chegando a orar ao seu Deus em favor do imperador e demonstrando sua fidelidade a ele. Só os cristãos não o cultuavam.
Foram feitas imagens de Domiciano e enviadas para longes terras, buscando facilitar o seu culto (v. 14). Este fato da História de Roma é muito conhecido e se deu de modo particular nos dias de Domiciano. Quando Trajano assumiu o poder, fez fundir muitas daquelas imagens de Domiciano e deu superior destino ao metal fundido.
Vocal 1 (Leia)
Aqueles que não prestavam culto ao imperador Domiciano não podiam comprar nem vender nos mercados. Isto transparece do versículo 17. Os que cultuavam Domiciano recebiam na mão, ou na testa, um sinal para indicar, segundo o costume de algumas religiões pagãs, que o indivíduo era adepto ou fã deste ou daquele deus. O sinal era o nome do imperador. João apresenta o nome com o número simbólico "666".
Vocal 2 (Leia)
Desde os primórdios da história do cristianismo se vem fazendo cálculos para descobrir quem seja a pessoa, ou poder, simbolizado pelo número 666. Uma das teorias mais em voga é aquela apresentada por Davi Smith no Disciple's Commentary. Ele passa "Nero Caesar" para o equivalente hebraico "Nrom Ksr", dando o equivalente numérico de cada letra.
O total dava 666. Foi assim que muitos exegetas sustentaram que o imperador aqui simbolizado é Nero.
Davi Smith, tendo melhor conhecimento da História, adaptou isto ao mito do Nero redivivo. Havia a ideia, muito difundida, de que o iníquo Nero se reencarnara em Domiciano, que era, por certo, o imperador reinante nos dias em que foi escrito o livro do Apocalipse.
Vocal 3 (Leia)
Este argumento de "reductio ad absurdum" é aqui apresentado para pôr à mostra a futilidade de tais exegeses ou interpretações, que visam chegar à verdade por métodos quase pueris. Por meio deste método um tanto cabalístico tem-se aplicado o número 666 a vários papas e a uma grande porção de personalidades políticas de diversas épocas da História. Assim, tem sido isso lamentável perda de tempo, de fosfato e de muita matemática, como também prova de ingenuidade de bom número de pessoas, que a todo transe querem descobrir nalgum vulto contemporâneo a pessoa que encarne o número 666.
Vocal 4 (Leia)
O que tem aqui significado não é o nome, e, sim, o número. Sem dúvida, o nome é tal que em si já seria portentoso; mas, o portento real aqui é o número. O número 6 despertava um sentimento de temor no coração dos orientais, que se impressionavam muito com aquilo que os números lhes significavam.
Quase que chegava a ser 7, e, como falhava nisso, era tido como um número mau. Quando o número 6 aparecia só, os orientais viam nisso desgraça, ruindade ou ruína. Agora, o número 6 repetido três vezes — 666 — significaria um poder maligno muito forte, o maior de todos, um destino tão calamitoso que não poderia haver pior.
Assim, simbolicamente o número 666 é o mal elevado à mais alta potência. (Richardson, Pieters, Dana, Milligan). A besta a que João deu este número representava a combinação da operação maligna, corporificada no poder político, com a religião falsa. O nome expressa a natureza íntima de quem ou daquilo a que o mesmo foi aplicado.
Vocal 1 (Leia)
Aliado ao dragão (o diabo) e à primeira besta (o imperador), surge a segunda besta, para, com eles, entrar na guerra de extermínio do cristianismo. Emprega-se, para a segunda besta, a mesma palavra já usada para retratar a primeira. A segunda besta é também um animal incomum, pois tem dois chifres como de cordeiro; mas quando ela fala, ouve-se, não a sua voz, mas a do dragão.
Ela tem o poder da primeira besta, que esta recebeu do dragão. A tarefa oficial da segunda besta é fazer com que todos cultuem a primeira besta, esforçando-se em tudo por levar o povo a pensar que a imagem da primeira besta fala como os homens. Ela aplica um sinal — o nome da primeira besta, ou o número do nome dela — em cada indivíduo que adora a besta. Aos que se recusam a adorar a besta e a receber o sinal de sua identificação, cassa-se-lhes o direito de comprar e vender nos mercados. Este é o simbolismo do terceiro elemento dos exércitos do mal.
Vocal 2 (Leia)
Todas estas características parecem identificar a segunda besta à Comuna ou "Concilia" (Hardy, Christianity and Roman Government, p. 72), sediada na Ásia Menor para fazer com que todos praticassem a religião do Estado. Tal Concilia era um corpo de oficiais encarregados de zelar pela religião oficial do Estado e tinha o dever de obrigar todo o povo a prestar homenagens à imagem do imperador.
Davi Smith diz, a respeito desta segunda besta, que era ela uma imagem do sacerdócio que presidia ao ímpio culto ao imperador, uma blasfema contrafação do Cordeiro que foi morto, o nosso Grande Sumo Pontífice (D. Smith, op. cit., p. 663). João e seus leitores sabiam muito bem o que significava o culto ao imperador, uma vez que era mais bem organizado e imposto com maior força na Ásia Menor do que em qualquer outra parte do Império Romano.
Tal culto contava com deputações e comissões que deviam forjar imagens de Domiciano, erguer altares e legislar de modo a tornar o mais eficiente possível a religião do Estado. Homenagear o imperador, cultuá-lo e adorá-lo era um verdadeiro teste para cada atividade diária.
Vocal 3 (Leia)
Assim, os cristãos passaram a ser boicotados, e já não podiam comprar nem vender. Casar, deixar legados, transferir propriedades — nada disso podia ser feito, nada disso era legal sem primeiro apresentar o sinal do imperador. Assim, a marcação ou sinalização, de costume inocente que era, passou a ter para os cristãos significado religioso assaz repulsivo.
Lembrava os sinais a fogo, muito em uso nas religiões pagãs para distinguir seus aderentes. Este costume parece ter sido usado simbolicamente pelo apóstolo Paulo, quando escreveu: "Trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus" (Gálatas 6:17). Todas estas coisas faziam pulular as dificuldades e ao mesmo tempo contribuíam para aumentar a sanha perseguidora dos inimigos dos cristãos.
Vocal 4 (Leia)
Vemos, portanto, aqui, três elementos distintos dos exércitos do mal, empenhados na guerra contra as forças da retidão.
Primeiro, o dragão, que é identificado com o diabo, com toda a sua astúcia, poder e malignidade. Segundo, a primeira besta que tipifica o ímpio imperador Domiciano, que recebe do diabo o seu poder; e terceiro, a segunda besta, que representa a Concilia Romana, aquela organização de aspecto externo religioso, mas interiormente demoníaca, que fazia cumprir o culto imperial e punia todos quantos não tomassem parte nas cerimônias da religião do Estado. Claramente representavam o que havia de maior ferocidade e malignidade atiradas contra o povo de Deus. Parecem mesmo invencíveis.