Lição XI - O Ministério da Palavra
1. Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o
serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na
medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo. ( Mat. 28:19,20; At. 1:8; Rom. 1:6,7; 8:28-30; Ef.
4:1,4; II Tim. 1:9; Heb. 9:15; I Ped. 1:15; Apoc. ;17:14)
2. Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira
especial, para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua
palavra. ( Mar. 3:13,14; Luc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3; 26:16-18; Rom. 1:1; I
Cor. 12:28; II Cor. 2:17; Gál. 1:15-17)
3. O pregador da palavra é um porta-voz de Deus entre os homens. ( Êx.
4:11,12; Is. 6:5-9; Jer. 1:5-10; At. 20:24-28)
4. Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho
Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como
exemplo e padrão supremo. ( At. 26:19,20; João 13:12-15; Ef. 4:11-17)
5. A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as
boas novas aos perdidos e a de apascentar os salvos. ( Mat. 28:19,20; João
21:15-17; At. 20:24-28; I Cor. 1:21; Ef. 4:12-16)
6. Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e
separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações
estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a
responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da
vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã. ( At.
13:1-3; I Tim. 3:1-7)
7. Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um
presbitério ou concílio de pastores, convocados pela igreja, impõe as mãos
sobre o vocacionado. ( At. 13:3; I Tim. 4:14)
8. O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual
foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus. ( At. 6:1-4; I Tim. 4:11-16;
II Tim. 2:3,4; 4:2,5; I Ped. 5:1-3)
9. O pregador do evangelho deve viver do evangelho. ( Mat. 10:9,10;
Luc. 10:7; I Cor. 9:13,14; I Tim. 5:17,18)
10. Às igrejas cabe a
responsabilidade de cuidar e sustentar adequadamente e dignamente seus pastores.
(II Cor. 8:1-7; Gál. 6:6; Fil. 4:14-18)
A igreja e todos os seus membros estão no mundo, a fim de servir. Em
certo sentido, cada filho de Deus é chamado como cristão.
Há, entretanto, uma falta generalizada no sentido de negar o valor
devido à natureza singular da chamada corno vocação ao serviço de Cristo. Maior
atenção neste ponto é especialmente necessária, em face da pressão que recebem
os jovens competentes para a escolha de algum ramo das ciências e, ainda mais devido
ao número decrescente daqueles que estão atendendo à chamada divina, para o serviço
de Cristo.
Os que são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer
que o fim da chamada é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e
seus ministros nas igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas
responsabilidades, em vez de privilégios especiais.
Suas funções distintas não visam a vangloria; antes, são meios de
servir a Deus, à igreja e ao próximo.
As igrejas são responsáveis perante Deus por aqueles que elas
consagram ao seu
ministério. Devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram à
consagração, quanto à experiência e ao caráter cristãos. Devem incentivar os
chamados a procurarem o preparo adequado ao seu ministério.
Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação
completa; Deus, porém, na sua sabedoria, chama várias pessoas de um modo
singular para dedicarem sua vida de tempo integral, ao ministério relacionado
com a obra da igreja.
Reflexões
Temos sido ovelhas no relacionamento com nosso pastor?