Jesus é Nosso Redentor - Pr.Isaú Matos
Pr. Isaú Matos
Leitura bíblica, Heb. 9.12, 22
INTRODUÇÃO
Redenção - significa libertação e livramento – apresentada no NT como libertação da pena do pecado mediante o pagamento de um resgate. Jesus, por sua morte na cruz, pagou o resgate a nosso favor e nos libertou (Rm. 3.24). Redentor (resgatador) – significa o que livra da escravidão ou das aflições. Em Ef. 1.7 diz que é em Jesus Cristo que temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas de sua graça.
Jesus é o redentor de todos aqueles que têm fé Nele, e sem fé em Jesus Cristo não há redenção. Quanto à competência de Jesus Cristo para ser o redentor dos homens que tem fé e a necessidade do sacrifício dEle para podermos chamá-lo de nosso redentor, não existem dúvidas. “Redentor só um existe com poder de nos salvar.”
Quando usamos a expressão Jesus é o nosso redentor, não significa que todos serão salvos automaticamente. O Missionário W. E. Entzminger com base em Ef. 1.3-13, afirma que os benefícios da redenção serão obtidos por aqueles que ouvirem o Evangelho e crerem em Jesus. “Se há certas pessoas escolhidas para a salvação, também há escolha dos meios pelos quais elas podem obter a salvação, a saber: O Evangelho de Jesus Cristo, fora do qual não há salvação, nem mesmo para os predestinados”.
A COMPETÊNCIA DE JESUS CRISTO COMO NOSSO REDENTOR
Quando Deus designou a redenção da humanidade, Sua grande sabedoria revelou-se no fato de que Ele mesmo determinou que o Seu Único Filho fosse a pessoa que executaria essa tarefa.
Ele era o redentor escolhido pelo próprio Deus e, por essa razão, é chamado nas Escrituras de "O Escolhido de Deus" (Is 42.1). A sabedoria na escolha dessa Pessoa se manifesta no fato dEle ser, em todos os aspectos, a pessoa mais apropriada para executar essa tarefa.
Era necessário que a pessoa do redentor fosse uma pessoa divina. Ninguém, senão um ser divino era competente o suficiente para essa grande obra.
Era imprescindível que o redentor dos pecadores fosse infinitamente santo em si mesmo. Ninguém poderia remover a infinita maldade do pecado, senão alguém que fosse infinitamente separado do pecado e contra o pecado.
O Filho de Deus sendo o substituto do pecador, conseqüentemente, o pecado deveria ser lançado sobre Ele. Ele precisaria levar a culpa do pecador sobre Si. Teria de submeter-Se à mesma Lei à qual o homem estava sujeito, tanto no que se refere aos mandamentos, quanto no se refere às punições.
A NECESSIDADE DO SACRIFICIO DE JEUSS CRISTO PARA SER NOSSO REDENTOR
Redenção, ou seja, o pagamento do resgate para liberta-nos, teve que ser cumprida antes que Cristo pudesse ser apresentado como Salvador. Ele pode salvar somente sobre a base do resgate que pagou na cruz.
“Libertar mediante resgate”, expressa que o resgate foi pago primeiro, e em seguida a completa libertação, como conseqüência; uma posição de completa liberdade, obtida pela redenção na cruz.
Em Cristo somos livres da penalidade e do poder do pecado.
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. (Col.2.14).
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado (I Pd. 1.18,19).
Nós éramos cativos, vendidos ao inimigo de nossas almas por causa do pecado, sem nenhuma força em nós mesmos para sairmos dessa horrível condição Ler (Rm. 7.14, 25; Ef. 2.1-3).
Nesta batalha contra o poder das trevas Cristo foi vitorioso na cruz e nos tornou livres!
Ler Heb. 2. 14,14 e Col.1.13.
Conclusão:
Jesus nos redimiu da lei Ler (Rm. 7.4, Gl. 3.10), do mundo (Gl. 6.14), do pecado (Rm. 6.11), dos homens (Col.2.2), e do corpo (Rm. 8.23).
A liberdade verdadeira, a liberdade cristã, é a condição daqueles que têm escapado do poder de Satanás, e que estão habilitados pelo poder de Deus, a viverem de acordo com os desejos e de uma nova e celestial natureza, a qual encontra o seu prazer em fazer a boa, e agradável e perfeita vontade de Deus.
Pregação do Pr.Isaú Matos
no domingo a noite de 28 de Agosto de 2011