Lição 15
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15. O Padrão do Discípulo - Excelência
LIÇÃO 15– O PADRÃO DO DISCÍPULO - EXCELÊNCIA
“...Tudo tem feito
bem...” (Marcos 7:37).
LEITURA BÍBLICA
DIÁRIA:
Segunda-feira – Tiago
1.19-27
terça-feira – Romanos
3.8-14
quarta-feira – Tiago
3.1-12
quinta-feira –
Filipenses 2.1-11
sexta-feira -
Efésios 6.10-20
sábado – I Coríntios
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Tema
paralelo no Livro de Cultos...
TEXTO BÍBLICO: MATEUS 5
Jesus exigia
excelência em tudo o que seus discípulos faziam.
Sua ênfase principal
no Sermão da Montanha; como em todas as suas instruções, estava sobre a justiça
e retidão – características interiores que fornecem base para toda conduta exterior.
Ele ensinou a seus discípulos: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o
vosso Pai celestial” (Mateus 5:48).Deus
requer que sejamos aperfeiçoados em todo bem (Hb.13.21).Uma pessoa pode ficar
desanimada se acreditar que esse nível de desempenho que se espera está muito
acima de sua capacidade e força pessoal, mas a capacidade para chegar a
excelência vem do Senhor e não de nós mesmos(II Cor.3.5).E é pela graça de Deus
que somos o que somos (II Cor.15.10).
Viver em busca dessa
excelência é atitude natural de todo discípulo, o aprendiz espera ver os
princípios ensinados, perfeitamente praticado por aqueles que são seus
discípuladores.
Aplicação:
Excelência na conduta ética - Mais do que ensinar ao discípulo como proceder
eticamente no mundo atual, onde é tão fácil recorrer ao “jeitinho brasileiro”,
o cristão precisa viver esse princípio.
Os tempos podem ter
mudado, mas o padrão de Jesus não. Ele condenou veementemente os escribas e
fariseus, não pelos seus ensinos, mas pelos seus procedimentos. “fazei e
observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam” (Mateus 23:3).
Excelência na palavra – A maneira como seu
discípulo fala é um ótimo instrumento para medir sua saúde espiritual, porque
reflete o seu caráter. “Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua
língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã”(Tiago 1:26).Nesse
contexto, refrear a língua, é muito mais que deixar de falar mal do outro ou
mentir, é não usar linguagem de baixo nível, piadas com sentidos imorais e
impuros, gírias, etc.
O apóstolo Paulo
recomenda a Tito usar “linguagem sã e
irrepreensível,...”(Tito 2:8).
O discípulo deve se identificado também pela sua linguagem, assim como
aconteceu com o apóstolo Pedro: “
...certamente tu também és um deles pois a tua fala te denuncia” (Mt. 26:73).
Esse “modo de falar”
não significa o “evangeliquês” que alguns decoram para impressionar, tipo “Tô
na unção” ou “foi tremendo!”. Esse “modo de falar” representa o que o salmista
pediu: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração
perante a tua face, Senhor”(Sl. 19:14).
Paulo recomenda aos
crentes de Colossos “A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com
sal...” (Cl. 4:6)
e aos crentes de Éfeso aconselha: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra
torpe, mas ó a que seja boa para a necessária edificação... (Ef. 4:29).
O que você fala tem
edificado alguém?
Excelência na pureza - É difícil e doloroso reconhecer a impureza, é
humilhante confessar a necessidade de responsabilização contínua por causa de
uma batalha que se trava constantemente. Entretanto é por demais fácil
corresponder à impureza com horror, vergonha e condenação quando ela está no
outro.
O discípulo tem o
desejo de ser útl ao Senhor . “Se, pois, alguém se purificar destas coisas,
será vaso para honra, santificado e útil ao Senhor, preparado para toda boa
obra”. (2 Tm. 2:21)
Excelência no amor – O amor é o resumo total e perfeito da
lei de Cristo(Mc.12.30-31). Sendo tocado pelo Filho de Deus, a encarnação do
perfeito amor, somos capacitados a amar e demonstrar esse amor estendendo a mão
para o mundo necessitado e pregando a palavra de salvação.
Prática da Lição
Durante essa semana
experimente citar textos bíblicos durante suas conversas, fazendo aplicação dos
ensinos da Bíblia à sua vida diária.
Aproveite para
decorar mais alguns versículos com seu aprendiz.