Convite a adoração - Pr. Isau Hormino de Matos

Sermão pregado no culto da noite, em 25 de Outubro de 2009

Leitura bíblica, Jo. 4.20-24.CIMG1199 por ff1211bb.

Este texto destaca a procura de Deus por adoradores (convite), adoração em espírito e em verdade. Às vezes temos a impressão que precisamos ficar separados do corpo, da alma, só então estaremos em espírito.

Jesus Cristo, nosso Senhor, disse: ”Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”. (Jo.4.23). Por isso o convite a adoração é um tema apropriado.

Não consultei nenhum comentário bíblico sobre este texto, mesmo assim, arrisco emitir o meu entendimento sobre em espírito e em verdade. A mulher Samaritana fala de questões raciais, judeus e gentios, ancestrais, (busca o argumento de autoridade) local, como templo em Jerusalém, monte. Jesus nos faz entender que estas coisas são materiais, da carne, não pertencem ao espírito. Portanto não servem de base para adoração verdadeira

Em verdade diz respeito o estar em Cristo, ter a Palavra das Escrituras Sagradas como base da adoração. Atitude de contrição, confissão, humildade diante de Deus. Em verdade significa apenas que a glória, a honra, a majestade e a vontade de Deus são a prioridade em nossos pensamentos e desejos. A verdade é a fonte da qual jorra toda a verdadeira adoração (Sal.34. 18).

Um dos propósitos primários da salvação é adoração com alegria o Filho de Deus. Na vida cristã não existe nada mais importante do que isso. A adoração no Dia do Senhor deveria ser a maior alegria de nossa semana. É a nossa oportunidade de engajarmos nossa mente nas coisas de Deus; de nos regozijarmos com o povo de Deus; de nos aquecermos na presença dEle; de bebermos corporativamente da sua Palavra; de dedicarmos nossos talentos e recursos; de encorajarmos e sermos encorajados e de Lhe oferecermos os nossos louvores.(MACARTUR, J., WWW.editorafiel.br/artigos).

No convite a adoração há diretrizes a serem seguidas a fim de que adoração seja aceita pelo Pai. Em espírito e em verdade.

Na adoração pública, há certas exigências solicitadas de todo adorador. Existem determinados elementos que precisam estar presentes, para que a adoração seja realizada em espírito e em verdade. Por exemplo, existe o sentimento de gratidão pela bondade de Deus para conosco, dia após dia. Há também o sentimento de necessidade espiritual e o reconhecimento de que ninguém, exceto Deus, pode satisfazer essa necessidade. Existe o sentimento de que somos devedores a Cristo, que nos amou e a Si mesmo se entregou por nós; em cuja morte está nossa única esperança e cujo Espírito é nossa única força. (MORRISON, G. H. WWW.editorafiel.com.br/artigos).


Se a adoração tem de ser aceitável a Deus, o adorador precisa deixar de lado seu orgulho e humilhar-se, como uma criancinha. Isto não é fácil e nunca o será. Isso está muito acima da capacidade do homem natural.

No Sermão do Monte, Jesus se referiu à atitude de trazer uma oferta ao altar: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta”. (Mt 5.23-24).