I João 1:1-10
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A providencia divina tem sido definida como os cuidados que Deus exerce em favor do mundo inteiro. Embora esses cuidados serem vigilantes e bondosos , o pecado penetrou no mundo arrastando inúmeros males em sua esteira .
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1 – A providencia exerce controle sobre o pecado. Se há alguma coisa da qual Deus ficaria de longe, essa coisa é o pecado, a abominação que Ele tanto odeia.
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As Escrituras referem-se em linguagem claríssima e conveniente ao controle divino sobre os agentes pecaminosos.
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Deus é um sol; as trevas morais aparecem pela ausência e não pela presença dos seus raios.
È sábio considerarmos que todo o bem procede de Deus que devemos louva-lo por isso,e que todo o nosso mal procede de nós mesmo assumindo por isso toda a nossa merecida culpa.
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2-O seu propósito era o de restaurar os homens ao favor divino.Porem quando o evangelho começou a ser pregado a sua primeirissima proclamação foi : “Arrependei-vos,porque está próximo o reino dos céus “ (Mt.3:2 ).Em toda a pregação do evangelho,este é o primeiro dever requerido do ser humano. Sem o arrependimento não poderá ser dado um único passo no caminho de retorno a Deus e nem haverá possibilidade de obtenção do favor divino. “Se, porem não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis “ (Lc. 13;3)
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Aquele que desobedece a Deus,rejeita o seu reinado. È assim que Deus vê as coisas.
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3 -No meio do jardim, havia duas arvores que se distinguiam de todas as outras,separadas para um uso todo especial. A utilidade de cada uma é algo que pode ser inferido dos nomes que lhes foram dados. A arvore da vida, cujos frutos não foram proibidos de comer asseguraria a imortalidade, ou seja, a isenção da penalidade da aliança. A arvore do conhecimento do bem e do mal fora designada para um propósito diferente,e proibido o uso do seu fruto.
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Eva resolveu comer do fruto proibido porque viu que “a arvore era boa”.
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O desvio de Eva da reta da linha do dever é claramente assinalado na narrativa sagrada ( Gn. 3:22)
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Por ter violado a aliança, o homem foi excluido daquilo que era o símbolo do favor divino.
Dessa corrupção universal nenhum ser humano está isento “ pois não há nenhum homem que não peque” ( II Cr. 6:36 )
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A depravação do homem é total
A depravação humana é universal
A depravação é natural ao homem; ele não a adquire no decurso da vida, mas já nasce com ela .
Não pode ser atribuída aos maus hábitos ou a força de maus exemplos. Os maus hábitos são formados mediante a repetição da pratica do mal;
Não haveria maus exemplos em parte alguma, se a natureza humana não fosse em parte alguma corrupta.
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A tendência de seguir o mau exemplo não seria tão comum, e não exigiria tanta precaução se a depravação não fosse natural ao homem.
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As escrituras ensinam claramente essa doutrina “ Eu nasci na iniqüidade,e em pecado me concebeu minha mãe “ (Sl. 51:5)
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O Salvador ensinou-nos que aquilo que é nascido da carne é carne (joão : 3:6 )
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Os homens são incapazes de salvarem a se mesmos
Os homens não podem libertar-se da condenação.
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Existe um meio para escapar da condenação, porem não foi planejada nem executada pelo homem.
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Os homens são incapazes de se libertarem dessa condenação.
Ainda que os homens tivessem essa disposição não tem o poder necessário para cumprirem.
A depravação não consiste em atos externos, mas está ligado ao coração
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4- Deus no seu infinito amor prepara esse plano
Quando Paulo pregava o evangelho da salvação, não desejava saber outra coisa senão Jesus Cristo e este crucificado Ele em nada se gloriava senão na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.
NA Cruz de Cristo todas as perfeições divinas são gloriosas e harmoniosamente demonstradas.
.Amor infinito, verdade absoluta e justiça inflexível.
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São todos vistos em sua mais brilhante e maravilhosa combinação de cores.
Os Céus declaram a gloria de Deus,
Mas a gloria da cruz sobrepuja todas as maravilhas do firmamento.
As perfeições morais de Deus são aqui exibidas as quais são a mais alta gloria do seu caráter.
A cruz de Cristo é a nossa única esperança de vida eterna
Sobre aquele que lá foi pendurado pesaram todas as nossas iniqüidades, e de suas machucaduras flui o sangue que nos purifica de todo o pecado.
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Nossa fé contempla a vitima sangrenta e em paz com Deus, descansa a sua confiança no grande sacrifício expiatório.
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A fé vê a misericórdia fluindo da cruz; ela vai até a cruz a fim de obter cada benção necessitada.
Na cruz o crente encontra o mais forte motivo para a santidade.
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Enquanto nos postamos diante dela e contemplamos a demonstração de amor do salvador, tomamos a resolução de viver para aquele que por nós morreu.
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O mundo perde sua atração. Tornamo-nos crucificados para o mundo e o mundo crucificados para nós
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O pecado torna-se odioso. Vemo-lo agora como aquela coisa maldita que causou a morte de nosso amado Senhor, e isso nos faz aumentar o propósito de lutar sempre mais contra o pecado.
Por causa de todas as agonias do Salvador, não queremos ter paz com o pecado jamais.
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A cruz é o lugar para lagrimas de arrependimento.
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Olhamos para aquele a quem temos traspassado e lamentamos. .
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Nosso coração se parte em vista do sofredor ensangüentado, morto por nossos pecados.
Na presença da cruz sentimos que a graça onipotente toma conta do nosso coração, e nos rendemos a esse amor que até a morte suportou por nós.
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Conclusao
A sabedoria do homem não arquitetou o maravilhoso plano da salvação.
Para o cristão Jesus Cristo crucificado é o poder de Deus e a sabedoria de Deus.
A doutrina da cruz não necessita de nenhuma outra demonstração de sua origem divina, porque isso é demonstrado pelo poder que ela tem de santificar o coração e de trazê-lo á sujeição alegre e voluntária a Cristo.
